Desmatamento e extinções aumentam o risco de novas pandemias
A University College London analisou mais de 6,8 mil comunidades ecológicas
Um novo estudo mostra a relação direta entre as duas seguintes situações: conforme o habitat natural das espécies é degradado, apenas espécies mais fáceis de se adaptar sobrevivem. E elas incluem ratos e morcegos, que podem carregar patógenos capazes de provocar uma nova pandemia.
A University College London analisou mais de 6,8 mil comunidades ecológicas, nos seis continentes, para conectar o surto de doenças com a perda da biodiversidade. Os resultados foram publicado na revista Nature. “Estamos alertando isso há décadas”, explica Kate Jones, modeladora ecológica e principal autora do estudo. Segundo ela, com a pandemia da Covid-19, agora seus esforços estão sob holofotes, a fim de mapear riscos e projetar onde doenças podem surgir. A atual pandemia também mostrou a importância da biodiversidade na transmissão de patógenos.
Outro estudo, publicado em abril por pesquisadores da Universidade de Stanford, nos EUA, mostrou que o desmatamento em Uganda aumentou o contato entre humanos e primatas. Enquanto as pessoas se enfiavam nas florestas em busca de madeira, os animais passaram a frequentar as plantações em busca de alimento.
*Com informações do MEGA CURIOSO
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