Ex-Jeito Moleque, Bruno Diegues apresenta o OnDaBluz para os manauaras
Em entrevista exclusiva ao Portal EM TEMPO, o cantor diz que o novo projeto inclui alguns ritmos como reggae, blues e soul
Manaus - Você deve lembrar de Bruno Diegues, o vocalista que deu vida a grandes sucessos do início dos anos 2000, como “Me Faz Feliz” e “Hoje a Noite é Nossa”. Há três anos fora do Jeito Moleque, o cantor encara um novo desafio musical: OnDaBluz.
O projeto musical lançou no início deste ano o álbum-filme Trip n’ Soul, com a proposta de ser uma jornada que busca a renovação. Dez canções inéditas e imagens inspiradas por vivências e viagens, mostram a nova fase do cantor, com o objetivo de celebrar e reconhecer a força que o processo criativo instintivo exerce sobre a individualidade na experiência dia após dia. É uma coletânea de novas possibilidades de meditação a respeito da alma e do seu papel no mundo.
Alguns fãs comentaram o álbum. “Como fã só desejo sorte, essa vibe você levou para o samba e fez muitos felizes, acredito que agora esteja buscando a sua felicidade”, comentou Oséas Alves no vídeo de Trip n’ Soul. Outro fã, Ítalo Mendonça, disse: “que vibe maravilhosa! Amei essas músicas. Muito conceitual!”.

O Portal EM TEMPO conversou com o cantor para saber mais sobre esta nova fase. Confira a entrevista!
Bruno, como foram estes três anos desde a saída do Jeito Moleque?
Sim. Senti a necessidade de me afastar um pouco, me reencontrar. Muitos dizem ser a crise da meia-idade (rs), pra mim é maturidade. Um recomeço.
Explica um pouco a proposta do OnDaBluz?
A proposta é sempre buscar novas possibilidades, ser livre e autêntico.
Este nome surgiu numa reflexão sobre meu propósito de vida como músico. Espalhar Ondas sonoras de “Luz”, positividade. Acrescentei a inicial do meu nome (B) e ficou Bluz. Soa também como On the Blues, e gosto disso, porque o blues está presente na minha música e me remete ao simples, da alma e verdadeiro.
Por que um álbum-filme para Trip n' Soul?
Minha inspiração como compositor vem de um estado contemplativo, de gratidão à vida. É uma real conexão da alma com o todo. A ideia dessa viagem audiovisual foi de retratar esse processo criativo. Despertar essa sensação no espectador, afim de que ele sinta essa sintonia e entre na viagem.
Onde foram as gravações?
Foi filmado, a maior parte, no litoral e serra catarinense. (Garopaba e Serra do Rio do Rastro). E também em Campos do Jordão (SP).
Você diria que este é um álbum confessional?
Sim, com certeza.
É possível encontrar vários gêneros musicais nesse novo projeto.
Você o classificaria em algum específico?
Esta é a parte mais difícil (rs). Eu diria: Estilo livre (rs) ou Trip n’ Soul mesmo.
Quem foram suas referências neste novo projeto?
A ideia era não parecer com nada, não lembrar ninguém. Ser genuíno. Será que consegui? (rs)
Houve algum tipo de estranhamento dos fãs acostumados com a sua voz no pagode?
Claro! Sempre me viram naquele mesmo formato. É natural o estranhamento. Mas pra mim, a graça está justamente nesse ponto. Seja o que tiver que ser, mas que seja de verdade. Não sou mais aquele moleque de 2005. Como cantor e compositor preciso viver o agora, entende? É questão de vida ou morte, artisticamente falando.
Você guarda alguma lembrança especial daqui?
Claro que sim! Lembranças boas de pessoas queridas. Sempre fui recebido com muito carinho pelo Manauara, e isso não se esquece. Saudades desse clima quente, principalmente nessa época que estou congelando aqui no Sul (rs)
Há previsão de shows com o novo projeto no Norte do Brasil?
Quero muito chegar aí! Estou numa carreira totalmente independente agora e preciso de apoio para viabilizar o projeto pelo Brasil. Quem tiver interesse entre em contato pelo e-mail: [email protected] e vamos fazer acontecer.
Um grande abraço à todos!
Muita luz no caminho! Espero vê-los em breve!
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