Os impactos da pandemia no futebol amazonense em 2020
Os clubes amazonense tiveram que se reinventar, como por exemplo, a criação de ingresso virtuais para os jogos de Fast Clube e Manaus FC afim de minimizar os impactos da pandemia

Manaus - O ano de 2020 foi um desfaio para todos. A crise causada pelo Coronavírus forçou uma mudança drástica no modo de vida das pessoas e o esporte também precisou se adaptar. Os times amazonense passaram por inúmeras dificuldades neste período, mas a força do Norte permitiram com que desafios fossem superados dentro e fora de campo.
O Vice-presidente do Fast Clube Hugo Ribeiro, de 29 anos, e o Vice-presidente do Manaus FC , Giovanni Silva, de 56 anos, falaram com exclusividade ao Portal em Tempo, das dificuldades enfrentadas pelas equipes.
Os clubes tiveram que se adaptar a nova realidade, e passaram a adotar protocolos de segurança para a volta aos treinos e competições.
Casos de infecções nos elencos
Álcool em gel, aferição de temperatura e exames periódicos foram adotados por times como Manaus FC e Fast Clube. Mesmo com os cuidados, não foi possível driblar o vírus totalmente.
O ex atacante do Manaus, Vitinho, havia testado positivo para a Covid-19, em setembro de 2020 e foi afastado pelo clube. Após o caso de Vitinho, o esmeraldino não divulgou mais nenhum caso de infectados pelo vírus.
O Fast Clube teve 10 infectados na equipe em agosto de 2020. Além do técnico Ricardo Lecheva, nove jogadores foram afastados após o diagnostico positivo. O clube possui parceria com um laboratório de análise, com quem faz exames regulares.

No primeiro dia de 2021, o "Rolo Compressor" voltou a confirmar casos da doença. Oito jogadores que não tiveram as identidades reveladas, foram infectados. O auxiliar técnico Igor Oliveira também testou positivo.
Impactos financeiros
Com a pandemia, os times perderam uma de suas principais rendas, a bilheteria dos estádios. Os dirigentes dos clubes acreditam que a perda foi significativa para o desempenho dos times, ao longo do ano.

"O impacto foi significativo. Neste momento estamos nas quartas de finais da Série D. Sem dúvida perdemos bastante em razão da pandemia. De forma estimada, iríamos arrecadar por volta de R$ 300 mil com bilheteria, fora o apoio do nosso torcedor, que está engajado no sucesso do nosso futebol, apoiando de forma irrestrita", contou Hugo Ribeiro.

No Manaus FC não foi diferente, a queda na receita afetou o clube para a disputa do Brasileirão Série C, em 2020.
"O Impacto foi muito grande, jogamos um campeonato que 90% dos clubes tem o financeiro melhor do que o nosso. O que nos ajudaria a equiparar um pouco essa disparidade seria a renda do nosso torcedor no estádio e perdemos isso em 2020. Acreditamos ter uma perda grande, tanto esportiva com o apoio do nosso torcedor, quanto financeira, com a renda nos estádios", lamentou Giovanni Silva.
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